sábado, 29 de outubro de 2011

TRABALHANDO COM O TEMA BULLYING

     O uso de filmes poderá trazer bons resultados no contexto escolar. Trabalhando com a educação penso que toda dica é bem vinda, então, presumo ser importante citar o nome de filmes que possam servir de apoio e que têm como objetivos principais: informar, conscientizar e principalmente prevenir.
     Os filmes que encontrei fazem parte de um site de entrevistas, onde Daniele Vuoto vítima de Bullying, indica para serem utilizados como ferramentas nas escolas:
1) Lilo & Stich, da Disney: Indicado para crianças menores, trata do ser diferente o trailer é: http://br.yotube.com/watch?v=3k16v25xfxo
2) A peste da Janice, é importante trabalhar em qualquer idade: um curta gaúcho, onde a Janice era filha da funcionária de limpeza da escola, uma de suas colegas resolvei criar uma "brincadeira" - Que de brincadeira não tinha nada - Chamada a peste da Janice.
     Este filme trabalhei com a turma achei muito bom, faz pensar!
3) Meninas malvadas e Bang bang você morreu Para trabalhar com adolescentes, os dois filmes fazem um alerta sobre a violência no contexto escolar.

             
    

BULLYING O MAL QUE CAUSA: para as escolas

terça-feira, 25 de outubro de 2011

BULLYING NA EDUCAÇÃO: o que devemos saber?

  O Projeto Bullying na educação desenvolvido pela turma, teve como metodologia, pesquisa nos sites da internet e apresentação para a escola, seu principal objetivo foi proporcionar aos educandos o conceito, as causas e consequências da prática do Bullying nas escolas, propiciando o diálogo, reflexão e uma consciência maior da dimensionalidade de nossos atos, na primeira sociedade em que somos inseridos que é a escola.
      Um apelido, palavras ofensivas, agressões e até mesmo a omissão por parte de alunos espectadores, o que isso pode comprometer  o seu futuro.
Com as pesquisa pode-se apontar caminhos tanto para a família na relação com o aluno e comunidade escolar.


O fenômeno bullying: breves considerações criminológicas sobre sua possível relação com algumas práticas da delinqüência juvenil
Tema da Hora: Bullying
Que pergunta quer fazer para nossos convidados?
Clique abaixo e envie sua questão.
Lélio Braga Calhau: Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Pós-Graduado em Direito Penal pela Universidade de Salamanca (Espanha). Mestre em Direito do Estado pela Universidade Gama Filho (RJ). Editor do site Revista de Direito Penal ( www.novacriminologia.com.br ) Professor de Direito Penal da Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE). 2º Diretor-secretário do ICP – Instituto de Ciências Penais de Minas Gerais. Autor do livro “Resumo de Criminologia”, 3ª ed., Impetus, RJ, 2008.
A Criminologia é a ciência que estuda o fenômeno criminal e, em resumo, busca o seu diagnóstico, prevenção e seu controle. Para tanto, ela utiliza uma abordagem interdisciplinar e se vale de conhecimento específico de outros setores como a sociologia, psicologia, biologia, psiquiatria etc, para lançar um novo foco, com a busca de uma visão integrada sobre o fenômeno criminal.
A Criminologia busca mais que a multidisciplinaridade. Esta ocorre quando os saberes parciais trabalham lado a lado em distintas visões sobre um determinado problema. Já a interdisciplinaridade existe quando os saberes parciais se integram e cooperam entre si. Fazendo um paralelo com omarketing , a multidisciplinariedade busca agradar o cliente, e a interdisciplinariedade quer encantar o cliente . Vê-se que a visão interdisciplinar é mais profunda que a abordagem multidisciplinar (01).
Toda vez que a Criminologia tentou identificar um fator isolado como causador da criminalidade ela cometeu um grande erro. Hoje, o que sabemos, é que a criminalidade tem inúmeras motivações e fatores (uns internos e outros externos), e que de uma forma ou outra concorrem para a prática de delitos.
A questão da infância e da juventude é ponto fulcral para compreendermos alguns dos (inúmeros) fatores que podem influenciar efetivamente a prática dos delitos. O que ocorre em nossa infância vai refletir em nossa vida adulta. A Criminologia tem buscado junto á Psicologia (02) entender como esses fatores influenciam o ser humano em desenvolvimento, propiciando situações que o predisponham ao envolvimento futuro com crimes, em especial, os praticados com violência ou grave ameaça.
Mas o que o fenômeno bullying pode ter com relação direta à violência e a criminalidade no Brasil. Pouco estudado ainda no Brasil e quase que totalmente desconhecido pela comunidade jurídica, o bullying começa a ganhar espaço nos estudos desenvolvidos por pedagogos e psicólogos que lidam com o meio escolar.
Segundo Cleo Fante, o bullying é uma palavra de origem inglesa, adotada em muitos países para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa e colocá-la sob tensão; termo que conceitua os comportamentos agressivos e anti-sociais, utilizado pela literatura psicológica anglo-saxônica nos estudos sobre a violência escolar (03). Não se tratam aqui de pequenas brincadeiras próprias da infância, mas de casos de violência, em muitos casos de forma velada praticadas por agressores contra vítimas. Elas podem ocorrer dentro de salas de aulas, corredores, pátios de escolas ou até nos arredores. Elas são, na maioria das vezes, realizadas de forma repetitiva e com desequilíbrio de poder. Essas agressões morais ou até físicas podem causar danos psicológicos para a criança e o adolescente facilitando posteriormente a entrada dos mesmos no mundo do crime.
Para a Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção á Infância e à Adolescência (ABRAPIA), por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de bullying, as ações que podem estar presentes no bullying são: colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurra, ferir, roubar e quebrar pertences (04).
É comum entre os alunos de uma classe a existência de diversos conflitos e tensões. Há ainda inúmeras outras interações agressivas, ás vezes como diversão ou como forma de auto-afirmação e para se comprovarem as relações de força que os alunos estabelecem entre si. Caso exista na classe um agressor em potencial ou vários deles, seu comportamento agressivo influenciará nas atividades dos alunos, promovendo interações ásperas, veementes e violentas. Devido ao temperando irritadiço do agressor e á sua acentuada necessidade de ameaçar, dominar e subjugar os outros de forma impositiva pelo uso de força, as adversidades e as frustrações menores que surgem acabam por provocar reações intensas. Ás vezes, essas reações assumem caráter agressivo em razão da tendência do agressor a empregar meios violentos nas situações de conflitos. Em virtude de sua força física, seus ataques violentos mostram-se desagradáveis e dolorosos para os demais. Geralmente o agressor prefere atacar os mais frágeis, pois tem certeza de dominá-los, porém não teme brigar com outros alunos da classe: sente-se forte e confiante (05).
Quanto aos demais alunos, acabam se tornando testemunhas, vítimas e co-agressores dessa cruel dinâmica. Se não participarem do bullying , podem ser as próximas vítimas. Não denunciam e se acostumam com essa prática violenta, podendo até encará-la como normal dentro do ambiente escolar (e um dia até no ambiente de trabalho). Obullying acaba criando um ciclo vicioso, arrastando os envolvidos cada vez mais para o seu centro.
O sofrimento emocional e moral (até físico eventualmente) da vítima é claro. É comum que a vítima mantenha a lei do silêncio , pois, na maioria das vezes, as agressões são apenas morais e não deixam vestígios. O fenômeno bullying,apesar de ser antigo, deve ocorrer com mais regularidade do que imaginamos. Será que um conselheiro tutelar, um assistente social, membro do Ministério Público ou Poder Judiciário saberá lidar de forma efetiva e adequada com essa situação? Estamos preparados para dar uma resposta efetiva para reduzir o bullying ?
O fenômeno bullying estimula a delinqüência e induz a outras formas de violência explícita, produzindo, em larga escala, cidadãos estressados, deprimidos, com baixa auto-estima, capacidade de auto-aceitação e resistência á frustração, reduzida capacidade de auto-afirmação e de auto-expressão, além de propiciar o desenvolvimento de sintomatologias de estresse, de doenças psicossomáticas, de transtornos mentais e de psicopatologias graves. Tem, como agravante, interferência drástica no processo de aprendizagem e de socialização, que estende suas conseqüências para o resto da vida podendo chegar a um desfecho trágico (06). Em situações de ataques mais violentos, contínuos e que causem graves danos emocionais, a vítima pode até cometer suicídio ou praticar atos de extrema violência.
O profissional do Direito (juiz de direito, promotor de justiça, advogado ou delegado de polícia), ao se deparar com um problema de bullying, deve ter estar aberto a todas alternativas possíveis que possam ser colocadas para a solução do problema. Não é o princípio de autoridade por si só, que poderá acabar com essas ocorrências num determinado ambiente escolar. Mente aberta para todas as possibilidades de solução do conflito e interação com os alunos do meio escolar. Sem a participação efetiva dos estudantes na reconstrução da situação problemática a resposta imposta pode ser temporária e não resolver o problema das vítimas. Uma resposta imposta do meio externo tende a não ser aceita pelos estudantes em médio prazo.
Para romper aos poucos com o ciclo vicioso, cada parte deve examinar sua própria contribuição involuntária para o padrão e fazer algo diferente que tenha mais chances de reduzir o problema exteriorizado. É necessário que abandonem essa postura de culpar uma à outra e caminhem em direção a uma compreensão mais profunda do problema que há entre elas (07). Há necessidade de se tratar com a direção da escola a capacitação dos funcionários e professores para lidar com o tema e buscar o máximo possível manter um diálogo aberto e franco com as crianças e adolescentes envolvidos, com o intuito de se procurar uma solução que seja aceita pelo grupo e que seja internalizada e duradoura para aquele ambiente escolar.
É preciso buscar um diagnóstico do bullying naquela realidade escolar local. O esclarecimento pode, em muitos casos, poder facilitar o controle dessas situações. Para que isso possa ser conseguido é necessário que haja um diálogo franco entre os envolvidos. Isso evitará que os envolvidos tenham uma mensagem da sociedade que os problemas devem ser resolvidos com violência ou com a anulação moral dos mais fracos. Há ainda o problema da formação de grupos até gangues pela ação do agressor, que podem futuramente partir para a prática de atos de delinqüência. A atuação preventiva nesses casos é a melhor saída. Devemos coibir essas práticas e propagar, em vez da violência, a tolerância e a solidariedade. Agindo assim contribuiremos para reduzir a prática futura de crimes violentos decorrentes das situações de bullying .
Esse texto não tem como objetivo esgotar o assunto, mas trazer considerações iniciais sobre um fenômeno corriqueiro e que não recebe o tratamento adequado pelo Poder Público no Brasil. Não seria diferente. Como podemos resolver uma situação se nem sabemos que ela existe? Façamos agora a nossa parte

     Durante as pesquisas destes textos dentre outros, os alunos conheceram a história de uma gaúcha de nome Daniele Vuoto de 22 anos, cursando o terceiro semestre do curso de pedagogia, na ULBRA (Canoas-RS) e mora em Porto Alegre.
     Através de seus desenhos lançados no seu site, os alunos puderam perceber a importância do assunto que estávamos tratando e também perceber a realidade de uma criança que sofreu com Bullying , passando por várias escolas, sendo que todas o sofrimento se repetiu, e que por várias vezes tentou o suicídio,  mas que deu a volta por cima. Hoje por grandeza de espírito, ajuda muita gente com o blog:  (http://nomorebullying.blig.ig.com.br ).

     A gaúcha encerra o seu depoimento deixando um alerta: É um problema bem complexo! Mas que tem saída: com informação correta, conscientização e prevenção constante nas escolas. Simplesmente punir ou fingir que o problema não existe não resolve nada.

Ao escolher uma escola para seus filhos os pais devem considerar a questão do bullying. Uma escola que não conhece o assunto, que não desenvolve programas a partir do princípio "Nesta escola não se aceita o bullying", ou que afirma que o bullying lá nunca ocorreu, certamente não é uma boa escola ( Lauro Monteiro: Pediatra com clínica no Rio de Janeiro; Idealizador, fundador e ex-presidente da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência (ABRAPIA);


sábado, 22 de outubro de 2011

     É pensando assim que acredito que o ensinar é uma eterna busca, de melhoramentos, de qualidade e principalmente da troca de sentimentos, quando o resultado de nossos esforços começam a aparecer! 
     Com este blog, pretendo compartilhar um pouco da minha experiência, trabalhos e projetos que tenho desenvolvido e que trouxeram imensa satisfação e alegria para mim.
     O tema escolhido," puxando as letras", foi devido a necessidade que encontrei de atrair a participação dos educandos no processo de linguagem, leitura, escrita , a partir daí, procuro trabalhar em projetos na qual eles se reconheçam como protagonistas, pesquisando, selecionando textos e finalmente: apresentando todo tipo de pesquisa, que trabalhará a oralidade, expressão corporal, desenvoltura e autonomia desse aluno nos desafios propostos.

Tema: Reduzir, Reciclar e Reutilizar são as palavras da hora

Justificativa:
     Este projeto se justifica por buscar a compreensão, conhecimento e interação dos educandos, através da pesquisa, envolvendo a educação e a proposta de preservação da natureza.

Objetivo Geral e Específico:
     Resgatar o interesse do aluno, através da pesquisa e investigação, desenvolvendo a percepção da realidade ambiental de sua cidade, estimulando uma relação de ensino aprendizagem na educação ambiental.

Resumo:
     Este projeto aborda uma pesquisa sobre o tema reciclagem, para a realização desse projeto, foram elaboradas estudos e levantamentos de dados, até a conclusão do trabalho na cooperativa de reciclagem do lixo, onde os alunos do 5º ano, do ensino fundamental, da Escola Municipal de Ensino Básico Lauro Ribeiro, no dia 14 de julho de 2011, foram conhecer a realidade do tema abordado, investigando como se dá em nossa cidade o processo de reciclagem na cidade de Jaguarão.
     A Cooperativa Aliança de Economia Solidária e Prestadora de Serviço da cidade de Jaguarão (COOADESPS), localizada na Rua Santos Dumont, 96, conta com apoio exclusivo da prefeitura Municipal de Jaguarão para a sua manutenção e convênio.
Considerando o espaço da cooperativa um ambiente enriquecedor em suas diversas formas de aprendizagem, cabe destacar algumas partes do texto extraídas das redações dos alunos, após esse estudo:
     Fomos a uma viagem e conhecemos o depósito de lixo, lá é feito à reciclagem do lixo seco, por exemplo: alumínio, garrafas PT, plástico, esse lixo é apanhado por caminhões e são largados em fábricas pelo Brasil, por exemplo, a garrafa PT pode ser transformada em roupas, a latinha pode se transformar em outras latinhas, em produtos dentro como refrigerantes, esses fardos são transformados, graças a uma máquina chamada prensa.
  
                                         Visita a COOADESPS                                         




                                                    
                                          Apresentando a pesquisa